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Separamos histórias de casais para compartilharem suas alegrias, dificuldades e, sobre tudo, como mantém vivo o amor que sentem um pelo outro                                                                                              

Roseli & Adalberto

Essa é a história de amor do casal de advogados Roseli, 44, e Adalberto Godoy, 50, que estão casados há 25 anos. Os dois se conheceram em um escritório de advocacia onde Roseli trabalhava. Depois do primeiro olhar foi amor à primeira vista. Para o Adalberto.

“Ele ficava na escola me esperando sair para me ver. De moto, ele passava em frente à minha casa e acelerava. Foi assim até que ele me venceu pelo cansaço”, contou a advogada, sorridente.

Os dois se casaram após dois anos de namoro. O casal se uniu de forma mais intensa e hoje, com três filhos, contam como é dividir as alegrias, tristezas e enfrentar as turbulências de um relacionamento todos os dias.

“Hoje em dia, qualquer coisinha o casal já quer divorciar. E ainda dizem ‘vou casar. Se não der certo, eu largo’. A promessa que fizemos no altar tentamos levar no dia a dia. Queremos um casamento para a vida toda. Nos casamos na intenção de ser para a vida toda”, completa Roseli.

Para os novos casais, Adalberto e Roseli só fazem um pedido: que eles se lembrem da promessa que fizeram um ao outro e se esforçar para que isso seja cumprido.

“Se é um relacionamento para jogar para o ar, então nem comece. Assumir um casamento requer que você se comprometa e lute por ele”, finalizam.

Ana Carolina & Rafael 

O clichê de filme romântico é a cena em que os casais se esbarram, cruzam olhares e se apaixonam para sempre. Para Ana Carolina Manicardi de Melo, 37, e Rafael Fagundes de Melo, 37, a história foi bem assim.

Eles trabalhavam no mesmo hospital e, por coincidência, acabaram fazendo plantão no mesmo dia. Adivinhe o resultado. “Namoramos por três anos, mas tudo aconteceu de uma forma tão rápida que quando percebemos já estávamos comprando móveis juntos”, conta Ana.

A relação saudável que os dois constituíram deu tão certo que a decisão de se casar aconteceu naturalmente. “Meus pais são bem tradicionais, então fiz questão de reuni-los com os pais da Ana e fazer o pedido oficialmente. Hoje em dia isso é cada vez mais raro, mas não podia pular essa etapa”, diz Rafael.

Depois de casados mudaram-se de São Paulo para Adamantina e constituíram uma família com dois filhos, que são motivo de alegria para o casal. “As crianças são tudo na minha vida. A dedicação que nós damos a eles é de tempo integral, mas não deixamos de curtir nossa relação. O Rafael me ensina coisas novas a cada dia, ele é meu complemento”, contou Ana.

Mesmo com três anos de casados a relação dos se fortifica a cada dia que passa. “Continuar demonstrando a importância que o outro tem na nossa vida é fundamental, por isso não deixo de falar para ela ‘Eu te amo’. A Ana muitas vezes tem que sair de manhã e eu fico com as crianças, mas na noite anterior ela deixa tudo pronto: a comida deles, roupa. Não sei o que seria de mim sem minha esposa, ela é meu suporte”, diz Rafael.

Muitos sonhos que o casal tinha quando se conheceram foram realizados, mas garantem que ainda tem muita coisa pela frente. “O maior desejo hoje é se aprimorar nossas carreiras e poder dar uma boa educação para as crianças, pois sabemos que somos um espelho, e o nosso reflexo é o que vai criar o caráter de nossos filhos” finalizam.

Anelize & Marcos

Sabe aquele casal que senta no banco do parque, divide o algodão doce e faz você ficar paralisado com a cena imaginando se um dia conseguirá encontrar um amor assim? Anelize Bogalhos Lopes, 27, e Marcos Albertini de Sá, 36, estão casados há um ano. Eles vivem uma verdadeira lua de mel, mas com os pés no chão: sabem que para ter um relacionamento duradouro é necessário planejamento.

Os dois se conheceram através de uma tia de Marcos que os apresentou. “No começo ele só queria ‘ficar’ mas não resistiu aos meus encantos” brinca Anelize. “O primeiro beijo foi muito especial para os dois, a partir daí a convivência foi mostrando uma pessoa que nunca imaginei conhecer”.

Com sete anos de namoro, eles decidiram que era hora de dar um passo mais importante. “Estávamos juntos há muito tempo. Então decidi pedi-la em casamento. Não foi nada grandioso. Nem me ajoelhei”, conta Marcos.

Depois do pedido de casamento, eles começaram a planejar a vida a dois. “Nossa festa foi simples, dentro dos nossos orçamentos. Mas foi perfeita, como nos meus sonhos” diz Anelize.

Hoje o maior plano do casal é ter um filho. “Como tudo em nossa relação, esse bebê também está sendo muito bem planejado”, afirma Marcos

“Nossa vida seria sem sentido, somos uma pessoa só. O casamento não é só a festa, é depois do ‘sim’ que tudo começa” finalizam.

Andreia & Leandro 

Para alguns jovens o casamento pode ser uma ideia assustadora. Menos para Leandro Lima, 23, e Andreia Sinzato, 24. Os dois, que se conheceram por meio de uma amiga em comum, estão prestes a subir ao altar em setembro.

Há mais de um ano juntos, o casal só começou a se conhecer depois que – pasmem – a Andreia tomou a iniciativa de convidar Leandro para sair.

“Conversávamos por mensagem e foi fluindo uma amizade e afinidade entre nós. Mas diferente de alguns casais, quem iniciou a paquera foi a Andreia, que sempre vinha puxar assunto comigo e no meio de uma dessas me chamou para sair”, conta Leandro.

Mas nem toda trajetória do casal foram de alegrias. Durante um tempo o namoro foi rompido. Mas graças à distância, os dois contam que puderam perceber que realmente tinham sido feitos um para o outro.

“A falta que senti fez com que realmente tivesse a certeza que ele era o homem da minha vida”, declara Andreia. “A distância me fez abrir os olhos para a pessoa maravilhosa que tinha ao meu lado. Fui me apaixonando a cada dia e pude perceber que não haveria pessoa melhor para ser minha companheira”, completa.

No dia de pedir a futura noiva em casamento, Leandro lembra que ficou muito nervoso. Mas correu tudo bem. Afinal de contas, Andreia aceitou o pedido. Com toda igreja testemunhando o amor dos dois, Leandro tradicionalmente ajoelhou e então pediu a mão de Andreia.

Próximos de subirem ao altar, o casal troca juras de amor de quem realmente está apaixonado. Os dois, que se julgam bastante diferentes, dizem que a personalidade única foi o que fez se unirem cada vez mais.

“Com o tempo fomos nos adaptando com o jeito de cada um e chegamos à conclusão de que somos diferentes e nos completamos”, finaliza Andreia.

Zaira & Agenor

 

Para alguns, ver todos os dias aquela pessoa pode ser algo aterrorizante. Agora, e se isso se repetisse durante mais de 50 anos? Para Agenor Barcalla Finotti e Zaira Rapaci Finotti não há prazer maior do que estarem juntos.

Os dois se conheceram ainda na Escola Artesanal, onde hoje funciona a Etec Amim Jundi. O namoro e noivado durou pouco mais de três anos.

“Naquela época a moçada, com 21 anos, já pensava em formar uma família. Tivemos o apoio dos nossos pais na época. Eu já tinha meu emprego e então decidimos ficarmos juntos”, conta Agenor.

Assim como todo o começo, os primeiros anos de casados foram difíceis, porém nada insuperável. Zaira ainda acredita que os casais de hoje possuem muito mais facilidades para casar, porém, não sabem aproveitar estas oportunidades.

“Está mais difícil manter um casamento. Os casais têm mais maturidade hoje, estão com a casa pronta, geralmente os dois trabalham. Tem tudo para dar certo. É só amar bastante e também ter controle, paciência, respeito. Não é por qualquer coisa que já começa uma briga. Tem que saber relevar muita coisa”, diz.

“O casamento tem que ter diálogo. A Zaira representa tudo e mais alguma coisa na minha vida. A nossa vida de casados é excelente. Ela não é minha metade. É tudo meu. Não me arrependo de nada. Se tivesse que recomeçar, seria tudo igual e com ela”, completa Agenor.

Emocionada com a declaração do marido, Zaira conta que o respeito e o amor que gerou mais de 50 anos de casamento, três filhos e três netos é infinito. “Ele é tudo. Sem ele não sou nada. Quando ele tem alguma coisa, fico super preocupada. É difícil um ficar sem o outro. Eu queria que a gente durasse mais 50 anos”, finaliza.